segunda-feira, 29 de março de 2010
Putin promete aniquilar terroristas após atentado que matou ao menos 37 em Moscou
Os terroristas responsáveis pelos atentados que mataram pelo menos 37 pessoas no metrô de Moscou serão "capturados e aniquilados", declarou o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin.
Durante visita à cidade siberiana de Krasnoyarsk, Putin declarou:
- Tenho certeza de que as agências de segurança farão todo o possível para encontrar e punir os criminosos. Os terroristas serão aniquilados.
A afirmação de Putin ecoa a declaração do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, que disse que vai manter uma "guerra sem quartel" contra o terrorismo.
"A política de esmagamento do terror em nosso país e a luta contra os terroristas continuará. Prosseguiremos as operações contra os terroristas sem vacilações e até o final", disse Medvedev em comunicado divulgado pelo Kremlin.
O presidente russo se mostrou convencido de que os terroristas queriam causar a "desestabilização da situação no país e na sociedade", segundo as agências russas.
Medvedev convocou uma reunião de emergência do governo e das agências de segurança russas para debater que medidas serão tomadas após os atentados. Embora ainda não haja posição oficial sobre os responsáveis pelos ataques desta segunda-feira, a principal suspeita recai sobre os separatistas da Tchetchênia. A rede de televisão CNN cita uma suposta mensagem postada em um site dos rebeldes, clamando responsabilidade pelos atentados.
Ataques atingiram estações centrais do metrô
As duas explosões desta manhã ocorreram com um intervalo de cerca de 30 minutos. A primeira delas atingiu a estação Lubyanka, no centro de Moscou, perto da sede do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, antiga KGB). A segunda detonação ocorreu na estação de Kultury, também na região central.
Ambas as explosões, segundo dados preliminares, foram obra de mulheres suicidas, informou o FSB em comunicado citado pela agência Interfax.
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