Conab deixa de pagar R$ 130 milhões em subsídios a indústrias
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) acumula uma dívida de R$ 130 milhões em subsídios federais não pagos a indústrias, cerealistas, cooperativas e produtores rurais. A estatal, vinculada ao Ministério da Agricultura, reconhece ter deixado de pagar R$ 100 milhões em prêmios de escoamento do produto (PEP) a indústrias e cooperativas por aquisições de trigo em grão dos produtores. No caso do milho, a Conab informa dever R$ 1,1 milhão apenas no Paraná. Em subsídios diretos ao produtor de algodão (Pepro), a estatal reconhece dívida de R$ 2,1 milhões.
CNA estuda seguro contra a oscilação de cotações
A CNA estuda a criação de seguro para evitar a oscilação de preços ao produtor. A ideia está em formulação e deverá ser apresentada ao governo. De acordo com o consultor sênior da CNA, Roberto Brant, a meta é desenvolver mecanismo que garanta que o produtor tenha margem de lucro e não receba menos que o custo de produção. "O objetivo é o mesmo da Política de Garantia de Preços Mínimos. A diferença é que nunca há dinheiro necessário para a política e poucos produtores têm acesso", frisa.
Conab facilita acesso à dados dos estoques públicos
Agora, dirigentes, gestores e demais empregados da Conab, que estejam dentro ou fora da rede da Companhia, podem ter um acesso facilitado e em tempo real à posição e à movimentação dos estoques públicos em âmbito nacional. Quem informa é a Superintendência de Gestão da Tecnologia da Informação (SUTIN). A solução é acessada através da Intranet da Conab, no ícone "Estoques públicos - x FAC Web".
Falhas no sistema impedem controle na venda de agrotóxicos
Falhas no programa do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Paraná (Siagro) está dificultando o repasse de informações para a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Em vigor desde segunda-feira (19), o Siagro promete verificar eletronicamente o comércio e venda de defensivos agrícolas em todo o Estado.
Café robusta torna-se alternativa para a agricultura paulista
Empresários ligados ao segmento de café e também de outras áreas de negócios decidiram ampliar os investimentos na produção do grão. São Paulo foi o Estado escolhido para a empreitada e, desta vez, a aposta é na variedade robusta, ainda desconhecida da agricultura paulista, e destinada principalmente à produção de café solúvel. São Paulo é terceiro maior produtor de café do Brasil, atrás de Minas Gerais e Espírito Santo, mas produz apenas a variedade arábica.
"Fiscalização deve ir além do controle da venda e uso dos venenos"
O monitoramento dos agrotóxicos no Paraná não se resume ao controle da venda dos produtos, ele é apenas uma das ferramentas necessárias. A observação é de Narciso Pissinati, presidente do Sindicato Rural Patronal de Londrina e de Gustavo Andrade e Lopes, presidente da Sociedade Rural do Paraná. Eles procuraram a FOLHA quarta-feira(21) para se posicionarem favoráveis à iniciativa, mas defendem a necessidade da inclusão do controle em outros segmentos que teriam sido deixados de lado pela Seab na elaboração do Siagro.
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