sábado, 27 de março de 2010

Tanques israelenses entram na faixa de Gaza

Ao menos cinco carros blindados de Israel entraram na noite desta sexta-feira (26) em uma área do sul de Gaza próxima à fronteira comum onde esta tarde morreram em combate dois soldados israelenses, informaram fontes palestinas.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth também cita a incursão.
O também israelense Haaretz informa que os tanques avançaram 500 metros no território palestinos e então voltaram.
Em confrontos na área, quatro palestinos morreram, de acordo com a agência France Presse.
Na operação, houve troca de tiros com milicianos palestinos que ocupam a região, ao leste da cidade de Khan Younis.
O Haaretz trouxe as identidades dos israelenses, um deles é o major Eliraz Peretz, de 31 anos, e o outro é o sargento Ilan Sviatkovsky, de 21 anos.
Peretz teve um irmão, o sargento Uriel Peretz, morto no sul do Líbano em 1998.
As Forças Armadas de Israel informaram que o confronto começou quando palestinos tentavam instalar bombas na fronteira.
Foguete matou trabalhador tailandês
Na última semana, um foguete lançado da faixa de Gaza matou um trabalhador tailandês em Israel. Apesar de não ter sido uma ação do Hamas, que controla a faixa de Gaza desde 2006, quando expulsou a Autoridade Nacional Palestina da região, o grupo radical palestino foi responsabilizado pelo ato.
O governo de Israel defendeu que, como controlador do território, o Hamas é responsável por todo ataque lançado do território.
A situação vem se tornando mais tensa nas últimas semanas e o ataque com o foguete aconteceu logo após um dia de fúria conclamado pelo Hamas que, de fato, se estendeu a alguns dias de protesto em Jerusalém Oriental, territórios palestinos e campos de refugiados. O dia de fúria foi conclamado após a reinauguração da sinagoga Hurva, em Jerusalém Oriental.
Enquanto isso, Israel, que havia provocado até a fúria dos Estados Unidos com o anúncio da construção de 1.600 moradias em Jerusalém Oriental, na área de Ramat Shlomo, continua anunciando mais unidades residenciais. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta semana, nos EUA, que não vai interromper os assentamentos. Ele afirmou:
- Jerusalém não é um assentamento, é nossa capital.

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